Diamante ou brilhante?

Cristalizado sob altas pressões e temperaturas, nas mais profundas entranhas da terra há bilhões de anos. Para ter idéia, a mais jovem rocha vulcânica da qual se extrai diamantes possui a idade de 70 milhões de anos.

Se considerarmos o princípio que brilhante é o nome de uma das formas (redonda) que um diamante lapidado possa ter, então realmente um diamante é a mesmíssima coisa que um brilhante. Porém, a palavra brilhante é usada além desta explicação acima. Ou seja, diversas gemas-naturais e sintéticas são também denominadas brilhantes pelo mesmo simples fato de reluzirem com os princípios físicos da luz que atravessa o prisma e explode em brilho e cores.

As pessoas costumam errar ao dizer que querem comprar uma peça com brilhantes. A gema é diamante, brilhante é apenas o nome da lapidação. O diamante pode ser lapidado em diversas outras formas e então não será mais brilhante. O mais belo corte para o diamante é chamado de brilhante, criado pelo joalheiro Veneziano Peruzz, do final do século XVIII. Essa lapidação tem forma redonda e compõe-se de 58 facetas. Cada faceta é simétrica e disposta num ângulo que não pode variar mais de meio grau.

Os diamantes podem ser lapidados em outras formas como gota, navete, baguete, coração, etc. O formato de coração é o mais caro, pois se perde muito da pedra na lapidação pela quantidade de ângulos.